O Projeto de Lei Ordinária número 208/2022 elaborado pelo Executivo Municipal e aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores em regime de urgência durante a 36ª Sessão Ordinária realizada na tarde desta terça-feira (18/10) cria as condições necessárias para a Secretaria Municipal de Saúde iniciar efetivamente o processo para colocar em funcionamento o Hospital Municipal. O prédio está pronto (local conhecido como Unidade Mista de Saúde), localizado no Jardim Paraíso, contudo, para atender a população será necessário a contratação de servidores em todos os níveis e a contratação de serviços especializados.
A suplementação orçamentária no valor de R$ 8.650.845,06 (oito milhões, seiscentos e cinquenta mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e seis centavos) foram disponibilizados para a operacionalização de 20 leitos de enfermaria para atendimento de pré e pós cirurgias gerais, ginecológicas, ortopédicas e obstetrícia (especialidade que cuida da mulher desde o momento em que ela decide engravidar até o pós-parto), instalação de 7 leitos para pediatria e 3 leitos de estabilização. Os serviços especializados que se pretende contratar possibilitarão o atendimento em UTI (10 leitos) e serviço de imagens incluindo ultrassonografia e tomografia.
Gicelly Zanatta, Secretária Municipal de Saúde entende que a aprovação do Projeto de Lei em questão é um avanço, mas que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Uma das etapas a ser superada até a entrada em funcionamento do Centro Cirúrgico é a contratação de pessoal. Zanatta explicou que um novo projeto deve ser encaminhado à Câmara Municipal solicitando autorização para contratar servidores da área (alguns do último concurso público e outros do recente teste seletivo). O Centro Cirúrgico pode entrar em funcionamento ainda neste ano.
Vale lembrar que a responsabilidade pelo atendimento de média e alta complexidade é de responsabilidade do Estado e da União. Para isso é que está sendo construído o Hospital Regional. Até que essa obra esteja pronta e em funcionamento algumas alternativas devem ser disponibilizadas à população, como, por exemplo, o atendimento no Hospital Municipal.
Manter uma unidade de saúde como essa pode custar aos cofres públicos algo em torno de 4 milhões de reais mensais. O Prefeito Municipal Vander Masson e a equipe da Secretaria Municipal de saúde trabalham para garantir os recursos necessários e ativar o sistema. “O Centro Cirúrgico e a UTI geral nunca funcionaram e esse é um compromisso que vamos cumprir até o final do ano”, finalizou o Chefe do Executivo Tangaraense.
Clairton Weber – Assessoria de imprensa