Obra parada desde 2015 apresenta possíveis falhas estruturais e passará por perícia

A obra de um reator anaeróbico localizado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Tangará da Serra, que está paralisada desde o ano de 2015, impede o avanço no esgotamento sanitário do Município de Tangará da Serra. O prefeito municipal, Vander Masson, acompanhado do diretor do SAMAE, Heliton Luiz de Oliveira, e do engenheiro da autarquia, Luiz Roberto Henriques Marques, gerente técnico do SAMAE, vistoriou a estrutura e constatou visualmente possíveis falhas estruturais.

As vigas arqueadas, com fissuras e sem escoramento, apresentam fortes indícios de falhas na estruturação, o que poderá condenar a obra.

Há 6 anos parada, a obra apresenta evidências de problemas gravíssimos, como falha na elaboração do projeto e na execução dos serviços estruturais. Durante a visita in loco ao reator, observou-se fendas nas emendas da estrutura de concreto e ferro, além de desnível e irregularidades nas vigas de sustentação e ferragens expostas e já deterioradas.

O reator está localizado na ETE, na região do Rio Ararão, e será submetido à perícia técnica para apurar se as vigas estruturais possuem resistência para assegurar o perfeito funcionamento do sistema.

Mãos-francesas que deveriam sustentar estrutura apresentam falhas evidentes – veja no detalhe!

“Há grande possibilidade do Município ter que devolver algo estimado em torno de R$ 900.000,00 reais à Caixa Econômica Federal em virtude da falta de qualidade do projeto”, disse o prefeito.

A obra ocasionou ações civis públicas contra dois ex-gestores do Município, uma delas por improbidade administrativa, e essa situação tem dificultado a continuidade do projeto.

Falha evidente: Mão-francesa sequer encosta na viga

Reator anaeróbico
O Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) é uma obra importante para o esgotamento sanitário de Tangará da Serra. Após concluído, o reator terá grande eficácia no tratamento de esgoto da cidade.

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Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação

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