Vigilância Epidemiológica informa dois casos suspeitos de coqueluche em Tangará

A coqueluche é uma doença conhecida como tosse comprida, transmitida por uma bactéria. Em Tangará da Serra, a secretaria de Saúde por meio da Vigilância Epidemiológica está analisando dois casos suspeitos. Os bebês têm entre um e dois meses de idade, sendo um morador de Diamantino e outro daqui do município. Após avaliação foram coletado sangue e encaminhado para fazer o exame em Cuiabá. O laudo deve sair em uma semana.


Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Juliana Herrero, desde novembro do ano passado a rede pública de saúde disponibiliza a vacina contra esta doença. Em nosso município pode ser encontrada em todas as Unidades de Saúde da Família. Gestantes que estão entre a 27º e 36º semana de gravidez devem vacinar contra coqueluche. É o único método de prevenção. A coqueluche é uma doença grave que pode evoluir para um óbito e a gestante tomando a vacina vai conseguir imunizar essa criança, explica.


Vale ressaltar que as mães destes bebês que estão com suspeita da doença não receberam a vacina e que fazem acompanhamento particular. O quadro dos bebês é estável e agora aguardamos o resultado. Independente de descartado ou confirmação todas as gestantes devem vacinar, faz parte do calendário da gestante. “É importante destacar ainda que além da mãe o bebê também deve ser vacinado a partir dos dois meses de idade. Às vezes a pessoas acham que vacina não é tão importante, mas a vacina consegue prevenir as doenças, pois, se estas mães tivessem tomado a vacina essa possível confirmação estaria descartada”, relata Herrero.

Compartilhar: